sábado, 16 de abril de 2011

Comunidade acadêmica já pode consultar local de votação da eleição para reitor

Alunos, professores e servidores da Universidade Federal de Pernambuco já podem acessar o Sig@ para saber onde devem votar nas eleições para reitor. Após fazer login no sistema, a consulta está disponível no link Consultas Eleição > Local de Votação na barra superior do sig@ após o seu login e ir nas informações acadêmicas.

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www.siga.ufpe.br

Produção do etanol gera impactos ambientais ainda sem monitoramento

Por Otávio Batista

Nos últimos anos, a discussão em torno dos biocombústiveis vem se acentuando. Eles se apresentam como uma opção renovável e menos agressiva ao meio ambiente que os combustíveis fósseis. O Brasil se destaca nesse cenário como um grande produtor de bioetanol de cana-de-açúcar. No entanto, mesmo aparecendo como uma melhor escolha, ainda há impactos ambientais que devem ser debatidos em torno do fomento da produção sucroalcooleira. É o que indica a dissertação “Gestão Ambiental no setor sucroalcooleiro de Pernambuco: Entre a inesgotabilidade dos recursos naturais e os mecanismos de regulação” defendida por Maiara Melo no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema) da UFPE, no início de 2011. O trabalho foi orientado pela professora Maria do Carmo Sobral, do Departamento de Engenharia Civil da UFPE e co-orientado pela professora Christine Rufino Dabat.

Pernambuco tem uma relação histórica com o cultivo da cana-de-açúcar e a produção de seus derivados. A atividade marcou profundamente a história, paisagem e relações sociais da zona da mata do Estado. A pesquisadora Maiara Melo parte do principio do paradigma da inesgotabilidade dos recursos naturais para realizar sua argumentação. “É a ideia, que vem desde o período colonial, que sempre se pode plantar cana sem pensar no desgaste ambiental, que é grande. Desde o início da cultura canavieira se observa problemas como o desmatamento e o desgaste do solo. É um modelo econômico que nega e explora a natureza”, explica. Para a pesquisadora a atual empolgação com o bioetanol se encaixa nesse padrão secular.

A pesquisa, baseada nos estudos de Manoel Correia de Andrade, relata que durante toda a história da região a produção canavieira foi fomentada pelo Estado. “Nós costumamos dizer que o Estado promoveu a devastação ambiental da Mata Atlântica”, declara a gestora ambiental. Maiara Melo aponta a década de 1930 com a industrialização do setor e, principalmente, o ano de 1975 com o Programa Nacional do Álcool (Proálcool) como marcos na relação do Estado com o setor sucroalcooleiro. “Em 1975, quando foi criado o Proálcool, já se tinha no Brasil o Código Florestal e a Secretaria Especial de Meio Ambiente, mesmo assim nenhum item relativo a questão ambiental foi contemplado no programa”. Apenas em 1981 com a promulgação da Política Nacional de Meio Ambiente é que, se submeteu atividades econômicas a parâmetros ambientais.

O estudo analisa 18 empreendimentos sucroalcooleiros localizados na Zona da Mata do Estado, todos filiados ao Sindicato da Indústria do Açúcar e Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar). Foram observados mecanismos de regulação formal e informal. Os mecanismos de regulação formal são os instrumentos das políticas ambientais. Maiara Melo priorizou os seguintes instrumentos: estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; estabelecimento de espaços territoriais legalmente protegidos; e as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção de degradação ambiental. Além destes, foram trabalhados os termos de outorga pelo uso da água, descritos como instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos. A pesquisadora teve acesso ao arquivo da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) ficando a sua disposição todas a documentação da agência relativas ao setor sucroalcooleiro de 1978 a 2010. “É a primeira vez que uma pesquisa tem acesso a esses documentos”, destaca Maiara Melo. O ineditismo do trabalho garantiu que a banca examinadora o indicasse a ser publicado como livro.

Por sua vez, os mecanismos de regulação informal são as pressões do mercado e da sociedade, principalmente os moradores das regiões próximas as propriedades, explica a pesquisadora. Dentre estes destaca-se o certificado ISO 14001.

Na opinião da mestre, alguns instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente ainda não estão consolidadas e as que estão não são suficientes para evitar os danos ambientais. “Muitas empresas conseguem seu licenciamento sem comprovação dos itens da Política. É muito comum, por exemplo, que não se especifique o tamanho das áreas de preservação nas propriedades, que segundo o Código Florestal deve ser de 20% da área total para domínios de Mata Atlântica”, exemplifica. A pesquisadora ainda ressalta que nenhuma empresa do Estado possui o certificado ISO 14001, nem demonstra interesse em adquiri-lo a curto e médio prazo.

Foram analisados no trabalho quatro resíduos característicos da produção sucroalcooleira – o bagaço, a torta de filtro, o vinhoto e a palha de cana. Segundo a pesquisadora, baseada em dados dos Inventários de Resíduos Sólidos de Pernambuco, o setor é responsável pelo expressivo número de 92% de todos os resíduos produzidos no Estado.

Dentre estes destaca-se o vinhoto. Diretamente relacionado à produção do etanol, o vinhoto é um resíduo tóxico comumente despejado nas bacias fluviais das regiões produtoras. “Para se ter uma idéia, para cada litro de álcool produzido são originados de 10 a 18 litros de vinhoto”, esclarece a pesquisadora. Maiara Melo explica que mesmo as empresas que não despejam o resíduo nos rios, acabam por armazená-los em espécies de açudes de vinhoto e reaproveitar o material como fertilizante para o cultivo da cana. “Mesmo assim, ainda não se sabe a capacidade de penetração do vinhoto no solo e como isso afeta os mananciais subterrâneos”, diz.

A pesquisadora confessa ainda que tem uma relação especial com o estudo da palha de cana. “É simplesmente aceito que queimar palha de cana faz parte do processo. Muita gente nem a considera como resíduo. É impressionante”, relata.

A estudiosa não considera que falte legislação para gestão ambiental. O problema é a aplicação das leis já existentes. Para ela, a natureza contraditória da relação do Estado com o setor sucroalcooleiro é determinante nessa situação. “O Estado que incentiva a produção é o mesmo que aplica as leis ambientais, a corrente acaba arrebentando no elo mais fraco”, analisa. Outro problema apontado é a falta de estrutura e recursos das Agências Estaduais de Meio Ambiente para realização de operações de fiscalização, por exemplo.

Baseada nesse cenário de negligência as questões ambientais, Maiara Melo teme que a possível expansão do setor para novos mercados, com a força do bioetanol, represente apenas mais uma “modernização sem mudança”. A pesquisadora indica que o processo de modernização não pode ser apenas nas etapas produtivas, mas também no que se refere à atenção ambiental, para que o etanol seja realmente “verde” como se vende nos discursos.

Mais informações
Maiara Melo
mmmaiara@yahoo.com.br

quarta-feira, 13 de abril de 2011

XXI EREB/NE

Entende-se que não é somente na sala de aula que aprendemos, desenvolvemos ou produzimos conhecimento, mas em diversos momentos de integração e discussão externos à sala de aulas. Além da necessidade de nos tornar profissionais completos, capazes de analisar o mundo de várias formas, inclusive em um viés que, vai além daquele que é ministrado em disciplinas, associando a academia com nossos contextos sociais, econômicos, políticos e ambientais, traçando metas de intervenção no mesmo.

O XXI EREB/NE será assim, compartilhando idéias, experiências e pensamentos a fim de maximizar o conhecimento d@ estudante de Biologia, assim, pode-se aprender não somente o conteúdo dos livros, mas “como exercer” sua cidadania, conviver com diferenças, enfrentar desafios e buscar sempre o crescimento (individual e coletivo).

62º Congresso Nacional de Botânica

O 62º Congresso Nacional de Botânica tem como tema central "Botânica e Desenvolvimento Sustentável", em que são considerados os aspectos de preservação das reservas naturais dentro da perspectiva do desenvolvimento sustentável, pois o desmatamento indiscriminado, o extrativismo predatório e o desrespeito à natureza podem acarretar, por exemplo, no desaparecimento de plantas com grande potencial terapêutico e que ainda não foram pesquisadas sob o ponto de vista botânico, agronômico, fitoquímico ou farmacológico. Aspectos estes que se encontram agravados diante da nova realidade do aquecimento global.

Reunião na UFPE sobre o NOVO CÓDIGO FLORESTAL

Nesta segunda-feira ( 11 de Abril de 2011), haverá uma reunião no intuito de agregar pessoas interessadas em discutir ações contra o NOVO CÓDIGO FLORESTAL.
LOCAL: Em frente ao Diretório Acadêmico de Psicologia – 2º Andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFCH.
Horário: 17:00 ( 5 Horas da Tarde).
Mais Informações: (81) 8545-2733 - Douglas França (Geografia/Bacharelado - UFPE) ou (81) 9793-6418 Cainã (Biologia/Amb.)

(1)Obs.: Todas as pessoas podem participar.

(2) Obs.: Favor encaminhar esse email, para todas as pessoas e organizações sociais possíveis, sejam elas (ONG’s, Diretórios Estudantis de Universidades Públicas e Privadas, OSCIP’s, Associações, Empresas, Comitês de Bacias Hidrográficas, Etc...).

“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” Martin Luther King

“O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente.” Mahatma Gandhi

“Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova.” Mahatma Gandhi



Fundação Grupo Boticário e SOS Florestas lançam animação para mobilizar sociedade e estimular a assinatura do manifesto contra o substitutivo de Aldo Rebelo e em defesa de propostas que conciliem produção e conservação.

Veja no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=p_3tXpu1-IM.


Código Florestal: Modernizar sim, retroceder jamais !!!


Alguns esclarecimentos sobre a mudança no Código Florestal


Elaborado pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), o relatório que impõe mudanças no Código Florestal sugere, entre outras coisas, a redução das Áreas de Proteção Permanente (APPs) nas margens dos rios dos atuais 30 metros para apenas cinco metros. Outra mudança proposta é a permissão de supressão de vegetação nos topos de morros (acima da cota 100), assim como a flexibilização da ocupação das encostas para fins de produção agrícola. A relação do texto de Aldo com a catástrofe da Região Serrana doRio é, portanto, clara e evidente, afirmam os pesquisadores.

Outro ponto de grande impacto que o projeto propõe, é o fim da Reserva Legal, que é a área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, que não seja a de preservação permanente (APP). O objetivo da RL’s é a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos, conservação da biodiversidade e o abrigo e proteção de fauna e flora nativas. O tamanho das Reservas Legais varia de acordo com o bioma e o tamanho da propriedade. Por exemplo, na Amazônia a reserva deve ser de 80% da propriedade rural. No cerrado (dentro dos estados que compõe a Amazônia Legal) esse tamanho diminui para 35% da propriedade rural. No restante do país esse limite é de 20%. Mas só para termos uma idéia do que isso significa, podemos citar que hoje só restam apenas 5% da extensão original do Bioma Mata Atlântica, no qual é o bioma mais rico em biodiversidade do planeta. E para causar uma maior aflição e desespero, do que restou desse bioma, a maior parte está mas margens dor rios (Matas Ciliares) e nas Reservas Legais dos grandes latifúndios do agronegócio.

E pra desmoralizar de vez o Brasil e descredibilizar as nossas Leis ambientais, o deputado do PCdoB prevê uma impunidade criminosa para os desmatadores que devastaram áreas ambientais entre 1994 a 22 de julho de 2008. Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), caso seja aprovada a “anistia”, a não punição dos infratores vai significar a isenção de multas que totalizariam o recolhimento de R$ 10,6 bilhões.

O que está em jogo

A primeira versão do Código Florestal foi aprovada em 1934. A lei foi pensada por naturalistas e pessoas que, mesmo naquela época, tinham ampla visão da importância das florestas. O código surgiu com o intuito de racionalizar o rápido processo de derrubada das florestas nativas, para garantir reservas de lenha – como é alegado –, mas também para preservar as fontes de água, o regime de chuvas e evitar a ocupação de áreas de risco.

Mesmo com a atualização em 1965, a lei ainda tem sua concepção inalterada, embora vários de seus instrumentos tenham sido aprimorados. Desde a década de 1930 – governo de Getúlio Vargas - já havia a obrigação de se preservar as beiras de rio, os topos de morro, as encostas íngremes e de manter uma parcela da vegetação nativa existente no imóvel (que era de 25% à época), excluídas as áreas de domínio público, que tinham regras diferentes). Com o aprimoramento da legislação, as áreas a serem protegidas nas propriedades passaram a se chamar: Áreas de Preservação Permanente – APP e Reserva Legal – RL.

Apesar de antiga, ela não é uma lei velha. Também não é uma lei equivocada em seus princípios, como vem sendo difundido por determinados setores da sociedade. Independente das razões determinantes que guiaram os políticos da década de 1930 a aprová-la, a ciência já demonstrou que a manutenção de parcelas de vegetação natural na paisagem rural é fundamental – e mesmo urbana - para garantir a conservação da biodiversidade e a continuidade na oferta de serviços ambientais básicos, como a ciclagem da água, de nutrientes, do carbono, a contenção de ventos, a existência de polinizadores, o controle de pragas, dentre outros.

Além disso, é o Código Florestal a única lei nacional que veta a ocupação urbana ou agrícola de áreas de risco, como é o caso de encostas íngremes, áreas alagadiças ou sob a influência de dunas. Tragédias como as recentemente ocorridas no Vale do Itajaí (SC) e Rio de Janeiro (RJ), com mortos e prejuízos decorrentes de deslizamentos e enchentes, poderiam ser evitadas se a lei fosse cumprida. E se ela deixar de existir, os problemas seguramente se multiplicarão.

Os ruralistas contra a lei

Apesar de ser uma lei importante para a sociedade, há uma imensa pressão de parte do setor agropecuário por sua modificação. A razão da insatisfação é que, após muitas décadas de esquecimento, ela começou a ser aplicada. O pressuposto de que a conservação de florestas é algo que interessa à sociedade, expresso logo no primeiro artigo da lei de 1934, é atualizadíssimo. Mas então, qual o problema? Por que tanta pressão para modificá-la?

Não há mais como fingir que ela não existe, pois não só os órgãos de fiscalização estão mais eficientes, como o próprio mercado (leia-se os consumidores) está começando a exigir que a produção agropecuária cumpra uma lei que é de interesse de toda a sociedade.

Com a edição, em 2008, de um conjunto de medidas voltadas à implementação da lei, algumas lideranças do campo, capitaneadas pela Confederação Nacional da Agricultura – CNA e com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária – pasta loteada para a ala "ruralista" do PMDB - passaram a pressionar por sua revogação. Mas eles não jogam às claras e não falam nesses termos. Alegam que a lei é ultrapassada, que não tem base científica, que é impossível de ser aplicada e que atrapalha o desenvolvimento do país.


Algumas de suas propostas são:

  • ampla anistia a ocupações ilegais, inclusive em áreas de risco;
  • a compensação de RL a milhares de quilômetros da área onde originalmente deveria estar;
  • o fim de qualquer tipo de proteção a encostas e topos de morro;
  • a possibilidade dos estados diminuírem (jamais aumentarem) a proteção às matas ciliares;
  • o aumento do desmatamento permitido na Amazônia, dentre outras propostas que, por se basearem em interesses setoriais imediatistas, vão na contramão da história e atentam contra os interesses de toda a sociedade, inclusive dos produtores rurais.

Em 2009, a Câmara dos Deputados criou uma comissão para analisar propostas de modificação no Código Florestal. Tendo uma maioria de deputados ruralistas, ela analisa projetos que pretendem modificar não só a lei florestal, mas vários dos principais instrumentos da política ambiental brasileira, dificultando a criação de novas áreas protegidas e criando a figura do "licenciamento ambiental automático" para obras de significativo impacto ambiental.

Após a realização de algumas audiências públicas pelo país - em sua grande maioria organizada por sindicatos ou organizações alinhadas à CNA – a comissão pode votar uma proposta antes do recesso legislativo de 2010. Pela parcialidade das audiências (análise do Greenpeace sobre as audiências), pelos posicionamentos públicos do relator, Deputado Aldo Rebelo (PcdoB/SP) e pela composição da comissão, há um ameaça real de que possa vir a ser aprovado um projeto que retroceda em muitas décadas os padrões de proteção às florestas brasileiras.


Alguns dos Impactos que podemos citar são:

Provimento água, recreação:

Sem florestas não há água. A manutenção de matas preservadas ao redor de rios, córregos e lagos garante que água das chuvas seja reciclada. Desta forma, os corpos d´agua permanecem saudaveis e ajudam a suprir cidades e comunidades. Além disso, não existiriam nascentes de água límpida sem a preservação no topo e encostas do morros.

Polinização, aumento produtividade agrícola e uso dos recursos das florestas:

O que seria de nós sem os polinizadores? Cerca de 35% das principais culturas agrícolas dependem da polinização de insetos, pássaros, mamíferos e anfíbios que vivem nas matas preservadas. A saúde de uma floresta depende da variedade genética e, sem os polinizadores, nossas áreas verdes, nossa flores não existiriam.

Estoque carbono e regulação clima

O clima é a maior preocupação da sociedade moderna. O aquecimento global ameaça a qualidade da vida de quem está na cidade e no campo, dos pobres e dos ricos. Proteger as florestas é a saída mais rápida para o problema climático global. Além disso, não podemos esquecer quão importantes são as areas verdes para manter o nosso clima local ameno. Cidades sem árvores sofrem com clima mais quente.

Controle cheias e erosão

A cobertura vegetal em torno dos rios e nas encostas dos morros impede que fortes chuvas desloquem o solo ou ainda que a terra perca seus nutrientes e fertilidade. Um rio sem matas ciliares também corre muito mais risco de inundar, pois não há absorção da água das chuvas. O mesmo vale para as cidades, sem áreas verdes, a permeabilidade é baixa e as enchentes tornam-se constantes.

II Workshop Potencial Biotecnologico da Caatinga- UFPE 2011


Realização: UFPE/CCB/Bioquímica, Rede Nanobiotec Brasil- Biofuncionalização/Capes, Instituto Agronômico de Pernambuco- IPA, Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga em Pernambuco - CERBCAA/PE, Programas de Pós-Graduação do CCB/UFPE e INCT_if.

Local: Auditório Jorge Lobo, CCS/UFPE
Data: 28 de abril de 2011 (Dia Nacional do Bioma Caatinga)
Número de participantes: 300 pessoas
Publico alvo: Estudantes de graduação e pós-graduação, Ambientalistas, Autoridades Públicas, Representantes de Instituições Financeiras, entre outros.


Programação:


Dia 28 de abril de 2011 (quinta-feira)
8:00h Entrega do material
9:00- 10:00h Abertura oficial do evento
10:00-10:15h Intervalo e lanche

10:15- 12:15h
Mesa Redonda Bioprospecção em Plantas Medicinais e Fitoterápicos
Coordenador: Dra.Patrícia Paiva- UFPE
Metabólitos Especiais de Plantas Medicinais: Isolamento e Caracterização.
Dr. Edilberto Rocha Silveira- UFC

Avaliação das potencialidades biotecnológicas de Lectinas isoladas a partir de plantas da Caatinga.
Dra. Maria Tereza dos Santos Correia- UFPE


Padronização e avaliação biológica de plantas medicinais para uso em futuros medicamentos.
Dra. Mary Ann Foglio- UNICAMP

Espécies vegetais da caatinga potencialmente importantes no tratamento da doença de alzheimer .
Dr. Cid Aimbiré de Moraes Santos- UFPR

12:15h Intervalo Almoço
14:00- 16:00h Mesa Redonda Bioprospecção em microorganismos e animais
Coordenador: Dr. Alexandre José Macedo-UFRGS

Biodiversidade e bioprospecção de microrganismos da caatinga.
Dr. Itamar Soares de Melo- EMBRAPA- Meio ambiente

Procura de compostos-líderes para o desenvolvimento racional de novos fármacos e pesticidas a partir bioprospecção da fauna de artrópodes da Caatinga.
Dr. Daniel Menezes Saidemberg /UNESP


Identificação e caracterização de moléculas com atividade biológica
isoladas a partir de anfíbios da Caatinga.
Dr. Daniel Carvalho Pimenta- Instituto Butantan

16:00-16:15h Intervalo e lanche
16:15- 18:00h Mesa Redonda bioprospecção: experiências e desafios
Coordenador: Dra. Suely Galdino- UFPE
Desafios da bioprospecção no Brasil.
Nilo Luiz Saccaro Junior/ Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada- IPEA

Fitoterápicos: marcos regulatórios atuais.
Dra. Ana Cecilia Carvalho -CATEF/ANVISA

Recursos genéticos da Caatinga: Uso sustentável, conservação e perspectivas futuras.
Dr. Alberto Jorge da Rocha Silva –Ministério do Meio Ambiente/Núcleo do Bioma Caatinga

18:00h Encerramento - Instituto de Bioprospecção da Biodiversidade da Caatinga


II SEMANA DO ESTUDANTE DE BIOLOGIA DA UNICAP

INSCRIÇÕES ABERTAS!!


Período: 25 a 27 de Abril de 2011
INVESTIMENTO:
Inscrição no evento: R$ 8,00
Evento + Minicurso: R$ 10,00
MAIORES INFORMAÇÕES:

Site: sites.google.com/site/iisebunicap

E-mail: sebunicap@gmail.com

Comissão Organizadora:
Alan Barros - 99011213
Amanda Mota - 85541240
Bruna Alencar - 86685123
Elizardo Lisboa - 94416643
Fernanda Luizy - 85047234
Priscilla Andrade - 94731639
Thamires Carvalho - 85008131

sábado, 9 de abril de 2011

XXI Encontro Regional dos Estudantes de Biologia do Nordeste (EREB/NE)

Saudações, Estudantes de Biologia do Nordeste e de todo Brasil!

É com grande satisfação que nós da Comissão Organizadora do XXI Encontro
Regional dos Estudantes de Biologia do Nordeste (EREB/NE) convidamos a tod[@]s
para participarem deste evento importante para [@]s estudantes de Biologia do
Nordeste.
Mas... Pra que serve o EREB?
Este é um dos espaços mais importantes do MEBio, que tem o papel de
levantar discussões entre os estudantes de Biologia, construindo um movimento
politizado que entende o profissional biólogo como agente de mudança social.
Este ano o EREB/NE traz o tema “QUANDO O DISCURSO ESCONDE A FARSA:
GRANDES EMPREENDIMENTOS NA REGIÃO AMAZÔNICA”.
Com este tema paramos pra pensar e discutir sobre a questão ambiental, com
foco nas discussões sobre as problemáticas ambientais da Amazônia, principalmente
no que diz respeito à devastação causada pelos grandes empreendimentos que a
cada dia crescem na região. Pretende-se ainda debater a nossa atuação e
formação como estudantes de Biologia junto à Universidade e a esses projetos de
desenvolvimento. Pra que estudamos e pesquisamos? E o mais importante... pra
QUEM?
Questões como estas são pertinentes e não podemos deixar de questioná-las
e debatê-las, para que possamos entender que nós somos peças desses “quebra-
cabeças”, e acima de tudo, somos a mudança. E reconhecendo a importância deste
encontro e do tema destacado, esperamos o máximo em participação e
comprometimento de tod[@]s vocês, entre os dias
Caso haja qualquer dúvida, todas as informações referentes ao encontro
(programação, inscrições, alojamentos, etc.) estão disponíveis no site


Link: http://www.biomafel.com.br.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

II Congresso Nacional de Educação Ambiental & IV Encontro Nordestino de Biogeografia

João Pessoa terá o privilégio de sediar, simultaneamente, no período de 12 a 15 de outubro de 2011, dois importantes eventos acadêmico-científicos: O II CNEA - Congresso Nacional de Educação Ambiental e o IV ENBio - Encontro Nordestino de Biogeografia. Os eventos são realizados pela UFPB – Universidade Federal da Paraíba e pautados no tema “Caminhos para a Conservação da Sociobiodiversidade”, subdividido em 24 eixos temáticos, reunindo em temas específicos os trabalhos enviados pelos congressistas para apresentação e publicação.

Link: http://www.cnea.com.br/site/index.php

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Jardim Didático Agroflorestal da UFPE em discussão


O Ciclo Gaia de Palestras reinicia suas atividades de 2011 hoje (7). A cientista ambiental Mariana Maciel Albuquerque ministra a apresentação “Sistema Agroflorestal (SAF): uma experiência interdisciplinar da UFPE”. Aberto ao público e com entrada gratuita, o encontro está marcado para as 16h na Livraria Cultura, no Bairro do Recife.

A palestra abordará a implantação do Jardim Didático Agroflorestal (JDA), uma área de 200 m² localizada no Centro de Ciências Biológicas (CCB). O JDA será, pensado dentro dos princípios da Permacultura e Agroecologia para ser um espaço para aulas, pesquisa científica, convivência e contato com a natureza.

SAIBA MAIS – Mariana Maciel Albuquerque é formada em Biologia pela UFPE e Assessora de Articulação com a Ilha de Fernando de Noronha da Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

O Ciclo Gaia de Palestras ocorre na segunda semana de cada mês. É um espaço que pretende discutir temas de interesse científico e da sociedade em geral, principalmente ligados a questões ambientais, em uma atmosfera agradável.

Mais Informações
Ciclo Gaia de Palestras
www.ciclogaia.org
ciclogaia@gmail.com


domingo, 3 de abril de 2011

1º Congresso Nordestino de Biologia


O 1º Congresso Nordestino de Biologia e a 9ª Semana do Biólogo acontecerão simultaneamente entre os dias 10 à 15 de outubro de 2010, e suas atividades serão desenvolvidas no Campus VIII da Universidade do Estado da Bahia (nos laboratórios e auditório do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Aquicultura – CDTA e nas instalações do CASULO – Condomínio da Terra), além de acontecerem também no Centro de Cultura Lindinalva Cabral e no Centro de Convenções do Memorial da CHESF em Paulo Afonso, Bahia.

Ao longo desses dias serão realizados 20 mini-cursos, 10 palestras, 2 mesas-redondas, Exposições, Concurso de Fotografias, Apresentação de Trabalhos, 2 Visitas Técnicas, 3 Trilhas Ecológicas e 5 oficinas, que estrão distribuídas ao longo de 6 dias de evento.